Este vídeo (“O Homem no Buraco”) mostra algo maravilhoso: que nós não somos capazes de salvar a nós mesmos… mas que Deus conhece o desejo do nosso coração – nossas vontades mais profundas - de sair do buraco (Ele conhece quando essas vontades existem, ou quando elas surgem num coração afundado no buraco).
Muitas vezes o “buraco” que estamos, que caímos, que “nos enfiamos”, é fundo demais… simplesmente não sabemos como sair dele… e ninguém consegue nos ajudar. Alguns dizem que devemos fazer isso ou aquilo, muitas ”religiões” nos ditam dogmas e doutrinas… mas na verdade, a única coisa que devemos fazer, a única que realmente importa é nos relacionarmos com Deus (na pessoa de Jesus Cristo e Seu Espírito Santo), porque somente esse relacionamento (que é o contrário de um ato religioso, porque ele não é um ritual, mecânico, obrigatório, mas é algo espontâneo) somente ele nos aproxima mais de Deus.
No entanto, por si só, Deus já está próximo de nós. Fomos nós que nos afastamos dEle. Fomos nós que “demos ouvido à serpente…” fomos nós que não prestamos atenção no caminho… que não olhamos atentamente para o chão, e que não vimos o buraco bem a nossa frente… e caímos.
Depois que a humanidade caiu, todos tentaram (por meio da lei) agradar a Deus… mas foi em vão, porque ninguém conseguia ser totalmente aprovado. Até mesmo Moisés, um grande homem de Deus, no final da vida foi reprovado, e por isso não entrou em Canaã…(Dt 34.4) Até mesmo Elias, no final de sua batalha contra Jezabel, se acovardou (1Reis 19.4)… Todos erraram, todos tropeçaram… todos caíram em algum momento… ninguém nunca havia conseguido recuperar o direito espiritual de “voltar para casa”. Mas aí veio um homem. Ele não era apenas um homem, Ele também era o nosso Salvador… O próprio Deus encarnado… O “Eu Sou”… O Verbo que se fez carne. E foi Ele que nos salvou. Ele conseguiu nos tirar do buraco que nós mesmos nos enfiamos…
Antes dEle vir nós tentamos de tudo… mas tudo foi em vão.
E é exatamente isso que esse vídeo mostra: que antes de Jesus vir, o homem tentava (e tenta até hoje) de todas as maneiras, salvar a si mesmo… mas não adiantava. Quando Jesus vem, quando Ele chega em nossas vidas, é Ele quem nos salva… Ele é o único capaz disso, ninguém mais.
Ele disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém VEM ao Pai a não ser por Mim…(João 14.6)”
Depois da queda do Homem, a natureza humana passou a sofrer um terrível mal: “A sensação de sermos indignos de ser amados…”
E, em minha opinião, o mistério mais profundo desse vídeo é a compreensão da nossa “justiça própria”: Um ciclo vicioso em que a humanidade se encontra, em busca de alívio para essa terrível “sensação” de ser indigno de amor. Tentamos a todo custo nos tornarmos justos (e fazer justiça) por nós mesmos, tentamos a todo custo sermos “aceitos”, sermos amados por nossos méritos humanos… tentamos de todo jeito salvarmos a nós mesmos dos buracos que nos enfiamos… mas não adianta, nada do que fazemos é suficiente. Nada disso nos preenche. Continuamos a nos sentir indignos de ser amados.
Porque? Por vários motivos.
Primeiro, porque o papel do diabo é esse, ele nos acusa 24 horas por dia de “não sermos dignos de ser amados”. E é por isso – por causa dessa acusação – que estamos sempre nos sentindo “culpados”, que sempre parece que não fizemos o “suficiente”… que estamos sempre buscando ter, ter, ter, ter… ou então: fazer, fazer, fazer, fazer… em busca de aprovação, em busca de amor, de aceitação, em busca da felicidade…
Segundo, porque pensamos que sabemos o caminho, pensamos que sabemos a maneira que as coisas devem ser, devem acontecer… mas não sabemos. E por isso, por pensarmos que sabemos, nós só nos frustramos. Mas por incrível que pareça, quando nós finalmente nos frustramos com a nossa própria sabedoria humana, com a nossa “justiça própria”, Deus então vem mostrar para nós porque Ele é chamado de Salvador.
Depois que descobrimos que não adiantou ter, ter, ter, ter… fazer, fazer, fazer, fazer… Ele nos mostra que a única coisa que precisamos é: Ser, ser, ser, ser, ser…
Ser o quê?
Ser filho de Deus. Ser parecido com Jesus. Ser seguidor de Jesus. Ser santo como Ele é. Ser completamente apaixonado(a) por Ele…
Temos que nos lembrar que: “Ele nos amou primeiro…” (1João 4.19) O mérito não é nosso, o mérito é dEle.
Antes de nós o conhecermos, ou até mesmo sabermos da Sua existência, Ele já havia nos escolhido e nos amado. O amor dEle é imutável. Não há nada que possamos fazer para Ele nos amar mais, ou para Ele nos amar menos… Isso é imutável.
Veja bem, algumas coisas na vida Cristã não são de graça… por isso Jesus disse: “Quem quiser me seguir, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e (depois disso) siga-me…” (Mt 16.24). Ou seja, para segui-lo temos que (pelo menos): Negar a nós mesmos e tomar a nossa cruz…(negar a nós mesmos significa: negar as nossas vontades. E tomar a nossa cruz significa: fazer a vontade de Deus, uma vontade que nem sempre nos agrada, que parece absurda, mas que é a melhor).
Mas há duas coisas na vida Cristã que são de graça, de graça mesmo: A Salvação e o AMOR de Deus por nós.
Ele simplesmente nos amou. Decidiu nos amar… nós não merecemos mesmo esse amor, mas nós recebemos, ou seja, aceitamos – mesmo sem compreender – esse grande AMOR que Ele tem por nós.
Mais uma vez o Senhor me salvou de mim mesma… eu descobri que a minha “derrota” é a “vitória” de Deus na minha vida…
Ou seja, quando eu finalmente descubro que eu não sou, aí eu descubro que Ele é.
O que Ele é?
Ele é tudo o que eu não sou.
E o que eu não sou?
Eu não sou nada.
E o que Ele é?
Ele é Tudo.
Nele eu posso viver… Nele eu posso todas as coisas…
Não em mim, mas Nele.
Eu Nele e Ele em mim.
“…já não vivo eu, mas Cristo vive em mim…” (Gálatas 2.20)
Totalmente dependente do meu Salvador
#Biah
Agradecimentos: Sarah Sheeva
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