31 de outubro de 2008


As semanas que passaram foram marcadas pelo pânico e pela instabilidade dos mercados financeiros em todo o mundo. As bolsas de valores despencaram, a cotação do dólar disparou, milhões e milhões de dólares desapareceram nos chamados títulos virtuais. Empresas e “investidores” compraram ouro. As pessoas, as instituições e os Estados estão preocupados e perplexos.
Diante desta realidade, o economista francês, François Chenais, em recente palestra apresentada em Buenos Aires, Argentina, considerou que “vivemos muito mais que uma crise financeira, mesmo estando agora nessa fase. Estamos diante de uma crise muitíssimo mais ampla. Ora bem, tenho a impressão, pelo tom das diferentes perguntas e observações que me fizeram, que muitos são da opinião que estou a pintar um cenário de tipo catastrofista, de desmoronamento do capitalismo… Na realidade, creio que estamos diante do risco de uma catástrofe, mas já não do capitalismo, e sim de uma catástrofe da humanidade. De certa forma, se tomarmos em conta a crise climática, possivelmente já existe algo assim…”
Num cenário como este lembro-me da parábola contada por Jesus. A história narrada pelo Senhor falava de um rico fazendeiro que acumulara bens, dinheiro e prosperidade. Seu coração estava tranquilo e seguro, pois não lhe faltava nada. Através de muito trabalho e boa conjugação das etapas climáticas, aquele homem não se preocupava com o futuro. A vida seria só desacansar, comer, especular, investir e curtir.
Mas Jesus denuncia a fragilidade da condição humana. Ao contar tal história, o Senhor lança aos homens e às mulheres inseridos em qualquer tempo e conjuntura uma série de princípios que podem fazer a diferença em tempos de crises e perdas. São eles: a vida pode ser mais breve do que pensamos; a certeza de hoje pode ser transformada na instabilidade de amanhã; aquilo que você tem pode ser perdido a qualquer momento; não possuímos controles sobre todas as variáveis da vida, particularmente sobre nossa própria existência; a vida que temos e os bens que possuímos devem ser partilhados - este é o verdadeiro tesouro de Deus para aqueles que aprenderam a diferença entre serem ricos para si mesmos e os demais, que descobriram a alegria e a paz em serem ricos para o Senhor.
Quem sabe, esta crise não é uma das inúmeras oportunidades de Deus para que estejamos aprendendo que todos os poderes, em algum tempo, caem; e que a generosidade de dividir e compartilhar é o melhor caminho para que a justiça e a dignidade se façam presentes para a vida de todas pessoas e não apenas para aqueles que acreditam possuir a situação sobre controle.


23 de outubro de 2008


AMOR AO PRÓXIMO..


Pessoalmente, não posso fazer feliz toda a humanidade.

São bilhões de pessoas, de almas aflitas, apáticas, que em mil línguas e dialetos trazem-me a mente a minha limitação.

Habitam o cume dos montes. O fundo do abismo, isoladas ilhas do grande mar da vida, aonde só se chega pela estreita ponte da renúncia e pelo incômodo barco da tolerância para com as fraquezas do próximo.

Mas atravessando a ponte tomando o barco ou usando corda de boa vontade, posso levar felicidade aquele que está perto de mim.

Basta, ás vezes, um alegre bom dia, um sorriso amigo, um elogio sincero.

Pessoalmente, não posso fazer feliz toda a humanidade, mas, Louvado seja Deus, posso estender a mão ao que está perto de mim e passar-lhe um pouco de felicidade que me enche o coração.

Bastará que o gesto seja imitado para que a felicidade passe adiante, a corrente se estabeleça ao redor da Terra fazendo o fim das guerras, dos preconceitos de raças, das divisões em castas, línguas e religiões.

Até seria possível, quais crianças felizes,

"brincar de roda em torno do mundo, se todas as pessoas dessem as mãos".

Deus abençoe vcs..

22 de outubro de 2008


"Santificai-vos, pois amanhã fará o Senhor maravilhas no meio de vós."
Santificação significa: "tornar santo", "consagrar", "separar do mundo e do pecado".
Que coisa difícil é para nós, separarmos-nos do mundo e do pecado. O mundo é tão atraente, tem tantas coisas boas e fáceis aos olhos da carne. Mas a Bíblia diz que sem santificação ninguém verá a Deus. Por isso todos nós temos que buscar a santificação diariamente. E é o Espírito Santo quem nos conduz a santificação.
A santificação muitas vezes tem seu sentido confundido com ser santo, relativo a sem pecado, coisa que nós não podemos ser (Romanos 8:23-24 - "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus"). Na santificação, Deus nos purifica de todo o mal e pecado. E a santificação não diz respeito só a nós seres pensantes, mas também as coisas inanimadas. Devemos santificar tudo o quanto entrardes em nossa casa, para que não sejamos contaminados com o mal e o pecado. A santificação só ocorre com a nossa cooperação.
Devemos confessar os nossos pecados a Deus. Devemos admitir a Deus, nossa pecaminosidade, e nossos pecados que cometemos durante o dia, concordando com a afirmação de Deus de que somos pecadores. E devemos admitir que somos pecadores acompanhados da determinação de nos livrar do pecado.

21 de outubro de 2008

AMIGOS...


"O homem que tem muitos amigos, tem-nos para a sua ruína; mas há um amigo que é mais chegado do que um irmão." (Proverbios 18:24)

Em tempos de crise é tão bom contar com alguém, um amigo que possa nos ajudar, nos aconselhar, nos incentivar. Feliz quem tem um amigo verdadeiro, um irmão com quem possa contar. Mas a amizade verdadeira parece ser um presente raro nos dias de hoje. É comum as pessoas dizerem "precisamos nos encontrar", mas raramente se encontram. O paralítico da história do Evangelho estava preso a um colchão. Ele não conseguia mover-se sozinho, mas tinha alguns amigos que estavam dispostos a ajudá-lo.

Eles o levaram a Jesus, crendo que Jesus poderia curar sua paralisia. E quando a multidão impediu sua passagem, tomaram algumas medidas para garantir que seu amigo encontrasse Jesus. Jesus foi tocado pela fé desses amigos. Fé em ação. Amor que supera barreiras. Pessoas cuidadosas e determinadas o suficiente para buscar uma solução. Jesus também sabia que esse homem precisava mais do que a cura do seu corpo; ele tinha um coração que precisava ser reparado por Deus. Nosso trabalho de evangelização começa quando nos importamos o suficiente para superar barreiras e levar nossos amigos a Jesus para que possam ser curados e restaurados
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